Vinda
da classe trabalhadora, Bell tornou-se uma das mais importantes pensadoras
contemporâneas. Infelizmente, no último ano (2021) faleceu em sua residência
nos Estados Unidos, na América do Norte. Visto isso, preparamos um “Especial
Bell Hooks” para celebrar a genialidade da autora.
Atentando
ao seu legado e a relevância dos temas abordados por ela, preparamos duas
resenhas dos livros; “O Feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras”,
publicado em 2000 e “Ensinando a Transgredir, a educação como prática da
liberdade”, publicado em 2013. Ambos os livros contém críticas extremamente
atuais e relevantes não apenas para a discussão feminista, mas também racial e
social.
Bell
possuía a incrível capacidade de descomplicar os temas. Sua escrita contempla
uma forma clara e objetiva, na qual unia relatos pessoais com as
reinvindicações discutidas pelos dos movimentos sociais. Por essa razão a
leitura de seus livros é tão famosa e popular, não apenas no meio acadêmico.
“Para construir a minha voz eu tinha que falar – e falar foi
o que fiz – lançando-me para dentro e para fora de conversas e diálogos de
gente grande, respondendo a perguntas que não eram dirigidas a mim, fazendo
perguntas sem-fim, discursando. Nem preciso dizer que as punições para esses
atos discursivos eram infinitas. Elas tinham o propósito de silenciar – a
criança, mais particularmente a menina.” (HOOKS, 2019, p. 32)
Revisão e postagem por: Débora Sara
Referências Bibliográficas
HOOKS, Bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como
negra. São Paulo, Elefante, 2019.
Comentários
Postar um comentário