Nascido
na cidade mineira Sabará em 09 de dezembro de 1894, Aníbal Monteiro Machado fez
história ao se tornar um grande escritor, professor, ator e jogador de futebol.
Estudou em Belo Horizonte e aos 15 anos participou sendo titular do Clube Atlético Mineiro, marcando o primeiro gol da história do time. Jogou por três anos e seguiu na vida acadêmica, cursando Direito no Rio de Janeiro. Até se formar, Aníbal publica vários textos literários em revistas. Casou-se com Aracy Jacob um ano após concluir sua faculdade, que acabou falecendo em 1930.
Foi professor de História Universal, crítico de artes plásticas na revista Diário de Minas, trabalhando com Carlos Drummond de Andrade, tornando seu grande amigo, e João Alphonsus de Guimarães. Seguindo a profissão de seu curto, Aníbal ingressou na promotoria pública em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, mas não se identificou com a carreira jurídica, decidindo ser professor de literatura.
Participando também do Ministério da Justiça, o escritor se demite em meio a movimentação política que causou a Revolução de 1930 e filia-se aos Modernistas, colaborando com a famosa Revista de Antropofagia.
O crítico Raúl Antelo afirma que Aníbal representou para Minas Gerais, o mesmo que Mário de Andrade significa para São Paulo em 1930 a 1940, um grande intelectual partidário e promotor de vanguardas políticas. Em 1931, casa-se com a irmã da sua falecida esposa, Selma Jacob Machado, colocando o nome da sua primeira esposa na filha do novo relacionamento.
Seu primeiro trabalho para o meio literário é um ensaio sobre o cinema, publicado quando ele já tinha 46 anos. A partir de então, criou outras obras como ‘’Viagem aos Seios de Duilia’’, ‘’Tati, a Garota’’, ‘’A Morte da Porta-Estandarte’’, ‘’Histórias Reunidas’’, ‘’Cadernos de João’’ e ‘’João Temura’’.
Em 1945, foi eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores e com a colaboração de Sérgio Milliet, organizou o I Congresso Brasileiro de Escritores, o qual resistiu ao governo de Getúlio Vargas, defendendo a democracia. Escreveu e traduziu diversas peças de Anton Checov e Franz Kafka. Com a ajuda da sua filha e dramaturga Maria Clara Machado, fundou vários grupos teatrais, como O Tablado.
No total de sua vida, teve seis filhos e vários de seus contos ganharam versões no cinema na década de 60, com a sua colaboração no roteiro, adaptando muitas obras até mesmo para telenovelas na TV Globo.
Aníbal Monteiro Machado morreu em 1964 no Rio de Janeiro e deixou um legado eterno e rico para a história de Minas Gerais.
OBRAS PRIMAS DE ANÍBAL MACHADO:
· Viagem aos Seios de Duília – considerado pelos críticos como um dos maiores contos nacionais e universais.
·
O iniciado do Vento
·
O Piano
·
Tati, a Garota
·
O Telegrama de Ataxerxes
REFERÊNCIAS:
ANÍBAL Machado. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa7219/anibal-machado. Acesso em: 08 de fev. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
AURÉLIO, Marcos. Famosos que partiram: Aníbal Machado. Brasília, DF. 2019. Disponível em: http://www.famososquepartiram.com/2011/07/anibal-machado.html. Acesso em: 09 de fev. 2021.
RIBEIRO, Frederico. Amor pelo Atlético segue vivo nos herdeiros de Aníbal Machado, autor do primeiro gol do clube. In: Hoje em Dia. 2016. Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/esportes/amor-pelo-atl%C3%A9tico-segue-vivo-nos-herdeiros-de-an%C3%ADbal-machado-autor-do-primeiro-gol-do-clube-1.371746/an%C3%ADbal-machado-virou-um-renomado-escritor-no-detalhe-as-seis-filhas-aracy-%C3%A9-a-primeira-1.371748. Acesso em: 10 de fev. 2021.
Estudou em Belo Horizonte e aos 15 anos participou sendo titular do Clube Atlético Mineiro, marcando o primeiro gol da história do time. Jogou por três anos e seguiu na vida acadêmica, cursando Direito no Rio de Janeiro. Até se formar, Aníbal publica vários textos literários em revistas. Casou-se com Aracy Jacob um ano após concluir sua faculdade, que acabou falecendo em 1930.
Foi professor de História Universal, crítico de artes plásticas na revista Diário de Minas, trabalhando com Carlos Drummond de Andrade, tornando seu grande amigo, e João Alphonsus de Guimarães. Seguindo a profissão de seu curto, Aníbal ingressou na promotoria pública em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, mas não se identificou com a carreira jurídica, decidindo ser professor de literatura.
Participando também do Ministério da Justiça, o escritor se demite em meio a movimentação política que causou a Revolução de 1930 e filia-se aos Modernistas, colaborando com a famosa Revista de Antropofagia.
O crítico Raúl Antelo afirma que Aníbal representou para Minas Gerais, o mesmo que Mário de Andrade significa para São Paulo em 1930 a 1940, um grande intelectual partidário e promotor de vanguardas políticas. Em 1931, casa-se com a irmã da sua falecida esposa, Selma Jacob Machado, colocando o nome da sua primeira esposa na filha do novo relacionamento.
Seu primeiro trabalho para o meio literário é um ensaio sobre o cinema, publicado quando ele já tinha 46 anos. A partir de então, criou outras obras como ‘’Viagem aos Seios de Duilia’’, ‘’Tati, a Garota’’, ‘’A Morte da Porta-Estandarte’’, ‘’Histórias Reunidas’’, ‘’Cadernos de João’’ e ‘’João Temura’’.
Em 1945, foi eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores e com a colaboração de Sérgio Milliet, organizou o I Congresso Brasileiro de Escritores, o qual resistiu ao governo de Getúlio Vargas, defendendo a democracia. Escreveu e traduziu diversas peças de Anton Checov e Franz Kafka. Com a ajuda da sua filha e dramaturga Maria Clara Machado, fundou vários grupos teatrais, como O Tablado.
No total de sua vida, teve seis filhos e vários de seus contos ganharam versões no cinema na década de 60, com a sua colaboração no roteiro, adaptando muitas obras até mesmo para telenovelas na TV Globo.
Aníbal Monteiro Machado morreu em 1964 no Rio de Janeiro e deixou um legado eterno e rico para a história de Minas Gerais.
OBRAS PRIMAS DE ANÍBAL MACHADO:
· Viagem aos Seios de Duília – considerado pelos críticos como um dos maiores contos nacionais e universais.
REFERÊNCIAS:
ANÍBAL Machado. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa7219/anibal-machado. Acesso em: 08 de fev. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
AURÉLIO, Marcos. Famosos que partiram: Aníbal Machado. Brasília, DF. 2019. Disponível em: http://www.famososquepartiram.com/2011/07/anibal-machado.html. Acesso em: 09 de fev. 2021.
RIBEIRO, Frederico. Amor pelo Atlético segue vivo nos herdeiros de Aníbal Machado, autor do primeiro gol do clube. In: Hoje em Dia. 2016. Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/esportes/amor-pelo-atl%C3%A9tico-segue-vivo-nos-herdeiros-de-an%C3%ADbal-machado-autor-do-primeiro-gol-do-clube-1.371746/an%C3%ADbal-machado-virou-um-renomado-escritor-no-detalhe-as-seis-filhas-aracy-%C3%A9-a-primeira-1.371748. Acesso em: 10 de fev. 2021.
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