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Mostrando postagens de setembro, 2021

A ALDEIA PATAXÓ MUÃ MIMATXI

  O povo Pataxó (Pataxoop), é um dos povos indígenas mais famosos do Brasil, principalmente pelo fato de serem conhecidos como um dos primeiros grupos a terem contato com os portugueses que aqui chegaram no começo do século XVI. Historicamente, todo o povo Pataxó se concentrava no extremo sul da Bahia, mas após o episódio conhecido como “Fogo de 51”, onde houve um massacre na aldeia matriz Pataxó de Barra Velha, localizada perto de Porto Seguro-BA, houve uma diáspora do povo Pataxó, onde parte migrou para outras regiões da Bahia e também para Minas Gerais. Foi através deste contexto onde surgiu a aldeia indígena “Muâ Mimatxi”, localizada em Itapecerica-MG. Esta tribo surgiu a partir da difusão de uma aldeia indígena Pataxó localizada em Carmésia-MG, onde após essa difusão, parte desta tribo foi assentada em um território próximo a Lamounier (distrito de Itapecerica) no ano de 2006, este espaço foi concedido por mediação da FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Atualmente, vivem c...

Cavalgada em Igaratinga

  A tradição da cavalgada é uma prática comum em cidades interioranas e possui muita relação com a festa de rodeio, tendo sido inclusive um dos momentos mais marcantes da Divinaexpo durante anos. O grande desfile de cavalos, cavaleiros e peões é algo característico desses festejos, e também ocorria assiduamente no município de Igaratinga. Contudo, para conhecer como se desenvolveu a cavalgada no município, pode-se aprofundar em sua história e verificar como foi importante a atuação com os outros animais para o desenvolvimento econômico da região através do comércio. O transporte de mercadorias e a locomoção entre o povoado e outras regiões, seja para a comercialização de produtos ou outras atividades eram realizados principalmente por lombo de burros, carro de bois (principalmente para comércio) ou cavalo. De acordo com entrevistas* realizadas com moradores, o comércio com São Paulo e Rio de Janeiro durava cerca de 03 (três) meses e era feita no lombo de burros, enquanto o trans...

O MUSEU GTO

    Geraldo Teles de Oliveira foi um importante escultor que viveu em Divinópolis e se tornou um dos grandes artistas do Brasil ao realizar belíssimas e complexas obras esculpidas na madeira. No blog, já fizemos uma matéria sobre essa ilustre figura e hoje viemos mostrar o Museu GTO com mais detalhes! O Museu GTO foi fundado em 1981 exatamente na casa onde viveu o artista e sua família até a sua morte, em 1990. O acervo conta com várias de suas obras e pertences pessoais utilizados por Geraldo. É uma grande fonte histórica, que resgata e traz de volta a vida o famoso escultor que vivia em Divinópolis, contribuindo para que seu legado se perpetue através dos tempos! Imagem de MeuDestino. Também existe o Instituto GTO, que visa profissionalizar e aprimorar a manutenção e as exposições do museu. Em 2009, ocorreu uma reforma no local, com a revitalização das cores e iluminação do lugar. A pluralidade das obras, seus traços e detalhes chama a atenção de vários admirador...

Qual a importância da ferrovia para Divinópolis?

  O desenvolvimento e modernização da cidade de Divinópolis tem como uma das suas maiores percussoras a estação ferroviária, conhecida hoje como Estação da Cultura ou Henrique Galvão. Instalada no final do século XIX, a ferrovia atraiu uma grande mão de obra para a cidade, criando um setor industrial de mecânica, metalurgia, têxtil, dentre vários outros. Sendo uma cidade predominantemente rural até 1970, Divinópolis passa a se urbanizar e a se desenvolver por causa dos avanços que a ferrovia Henrique Galvão, nome que homenageia o engenheiro chefe da companhia na época, proporcionou aos moradores da região. O fluxo de mercadorias também contribuiu para uma maior variedade cultural que Divinópolis receberia, sendo um importante centro de vendas de produtos e serviços. José Elísio Batista, divinopolitano e autor do livro Divinópolis, uma ferrovia e cem anos de empreendedorismo, comenta sobre esse processo causado pela ferrovia.         ...